“Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lucas 2.1-7).
Manjedoura é um “tabuleiro de madeira ou de pedra em que se põe comida para os animais nas estrebarias” (cfe. Dicionário da Bíblia de Almeida; Novo Dicionário Aurélio).
No livro de Isaías, profeta que viveu no século VIII a.C., encontramos a seguinte referência a uma manjedoura:
“Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o SENHOR é quem fala: Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.” (Isaías 1.2, 3).
O Senhor Deus diz que povo não entende. Mas, o boi, o jumento, etc., entendem muito bem. Nenhum presépio, desses que se espalham por este mundo afora, estará completo se não tiver os animaizinhos ao redor. Tem de ter o menino, a mãe, o pai, os magos e, como disse uma conhecida em sua simplicidade:
– Tem de ter os bichinhos!
“... e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lucas 2.7).
Os bichinhos entendem. Eles conhecem o Dono da sua manjedoura!