segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cristão vota em cristão... (II)

Em algumas nações, o voto é facultativo; em outras é obrigatório. É o que acontece no Brasil. A partir dos dezesseis anos, o jovem pode tirar seu título eleitoral e, como todos aqueles que passaram dos setenta anos, o voto lhes é facultativo. No entanto, todos os demais cidadãos, dos dezoito aos setenta anos são obrigados a votar; o voto lhes é obrigatório. Pessoalmente, sou a favor do voto facultativo. Esta é a minha opinião, apenas uma opinião. E muitos também pensam como eu. Mas, lei é lei, e tem de ser obedecida.
O cidadão é obrigado a votar, mas não é obrigado a votar em tal ou qual candidato. O cidadão é livre para votar em quem quiser votar. Pode, igualmente, anular seu voto ou votar em branco. É livre para escolher candidatos, partidos ou se abster da escolha.
A lei eleitoral vê o cidadão como um eleitor. Não importam as suas características individuais, suas crenças, os cidadãos são os eleitores e devem cumprir seu dever: votar, votar livremente.
Cristão vota em cristão? Se cristão vota em cristão, é necessário lembrar que os “candidatos cristãos” devem pertencer a partidos políticos quaisquer. E alguém conhece um partido político cristão? É possível um partido político ser cristão? Há precedente bíblico?...
Quando os pregadores cristãos pediam o voto de cristãos para esse ou aquele candidato aos altos cargos, ao mesmo tempo em que pediam votos para “meu irmão”, “minha esposa”, “meu marido”, “meu filho”, “este membro da minha comunidade”, eles queriam mesmo o quê? E por quê? Os cristãos poderiam confiar que este tipo de pedido tem fundamento bíblico?
Este tipo pedido tem fundamento bíblico?!
E quanto aos alimentos e objetos cristãos que citei no “capítulo” anterior, claro que isso foi, apenas, uma mera brincadeira. Pois todo cristão sabe que qualquer mercadoria adquirida deve ser recebida com oração:

“... pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado.” (1 Timóteo 4.4, 5).

No mais, quanto a nós, que nos submetemos ao Rei dos Reis, independentemente daquele em quem votamos nos primeiro e segundo turnos (Ou mesmo se votamos em alguém, anulamos ou nos abstivemos), conforme nos foi ordenado em Sua Palavra (1 Timóteo 2.1, 2; 1 Pedro 2.13-17), com sujeição, súplicas, orações, intercessões e ações de graças, honremos a Rainha e honremos as demais autoridades: os eleitos, os que estão em final de mandato ou estão em exercício no país: presidente da República, governadores, prefeitos e todos os seus assessores, “... para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito.” (1 Timóteo 2.2b).