domingo, 12 de fevereiro de 2012

O Nome do Senhor (1)

Nos diz a Palavra de Deus:

“Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou.” (Gênesis 4: 25, 26)

O nome Sete (hebraico Sheth) significa compensação. A mulher se agradou pelo fato de ter mais um filho, concedido (hebraico shiyth, que significa pôr, colocar) por Deus, considerando-o como uma compensação para aqueles que o casal considerava ser a descendência (hebraico zera, semente, semeadura, descendência) prometida anteriormente pelo Senhor Deus:

“Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3:14-15)

Deste modo, Sete é, segundo sua mãe, o filho que, substitui dois filhos: Abel, morto por Caim, sendo que este se evade.
. E, também, é a primeira menção na Palavra para um substituto.

Além disso, reparem que é a mulher, e não o homem, quem dá o nome ao filho.

Mais adiante, sem muitas explicações desnecessárias ao objetivo do texto, a Palavra nos diz que Sete tem um filho e lhe põe o nome de Enos (hebraico Enowsh, homem, homem mortal, pessoa, humanidade, procedente de anash, estar fraco, doente, frágil).

“A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos;...” (Gênesis 4: 26a)

E o texto sagrado conclui:

“... daí se começou a invocar o nome do SENHOR.” (Gênesis 4: 26b)

Amém!