sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!

Folheando a Bíblia deseja a todos
Feliz Ano Novo!
E que o Senhor Deus e Pai,
em Nome do Senhor Jesus Cristo,
nos abençoe e nos dê o desejo de ler a Sua Palavra,
folheando a Bíblia,
todos os dias de nossas vidas.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A carne e o sangue do Filho do Homem

Conforme vimos ontem, os judeus, isto é, os fariseus (cfe. João 8.13), saduceus e aqueles que seguiam suas doutrinas (cfe. Mateus 16.5-12), reagiram ao discurso do Senhor:

“Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. E diziam: Não é este Jesus, o filho de José? Acaso, não lhe conhecemos o pai e a mãe? Como, pois, agora diz: Desci do céu?” (João 6.41, 42).

O Senhor os repreendeu:

“Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós.” (João 6.43).

E prosseguiu:

“Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.” (João 6.44-47).

Agora, o Senhor retoma o que afirmara anteriormente:

“Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.” (João 6.49-51).

E o discurso do Senhor confunde completamente os opositores:

“Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne?
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá. Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este pão viverá eternamente.” (João 6.53-58).

O evangelista conclui:

“Estas coisas disse Jesus, quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum.” (João 6.59).

O Senhor Jesus ensinava na sinagoga de Cafarnaum. Recordemos o versículo 45 deste capítulo 6:

“Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus.” (João 6.45).

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Que é que desde o princípio vos tenho dito? (1)

No capítulo 8, do Evangelho segundo João, lê-se que os fariseus perguntam ao Senhor:

“Quem és tu?” (João 8.25b).

E o Senhor:

“Respondeu-lhes Jesus: Que é que desde o princípio vos tenho dito?”
(João 8.25c).

Uma vez que o Senhor disse que “desde o principio nos tem dito”, vamos, aos poucos, folhear a Bíblia para saber o que o Senhor disse de si mesmo. O principio é o livro de Gênesis. Mas, como estamos em João, vamos começar por aqui.
No capítulo 6, encontramos:

“Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede. Porém eu já vos disse que, embora me tenhais visto, não credes. Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.”
(João 6.35-41).

Apenas uma observação: não devemos esquecer que o apóstolo João era judeu. Portanto, é bom esclarecer que os “judeus” citados no texto escrito por ele são os fariseus (cfe. João 8.13), os saduceus e aqueles que seguiam suas doutrinas, conforme está escrito no Evangelho segundo Mateus:

“Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão.
E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.
Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão.
Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.
Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.” (Mateus 16.5-12).

Enquanto que o Senhor Jesus disse “Eu sou o pão da vida” e “Eu sou o pão que desceu do céu”, vimos que os fariseus murmuravam. Mas, se formos até o final do Evangelho segundo João, ou seja, o capítulo 21, nós leremos o seguinte:

“Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor.” (João 21.12b).

Jesus é o Pão da Vida.
Jesus é o Pão que desceu do Céu.
Jesus é Senhor!

Maranata!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

As obras de Deus

No Evangelho segundo João encontramos esta passagem:

“Quando, pois, viu a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, tomaram os barcos e partiram para Cafarnaum à sua procura. E, tendo-o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: Mestre, quando chegaste aqui?
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes.” (João 6.24-26).

É o acontecimento descrito no mesmo capítulo 6, versículos de 1 ao 14:

“Depois destas coisas, atravessou Jesus o mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos. Então, subiu Jesus ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos. Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima.
Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer? Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer.
Respondeu-lhe Filipe: Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço.
Um de seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, informou a Jesus: Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente?
Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se; pois havia naquele lugar muita relva.
Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil. Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam. E, quando já estavam fartos, disse Jesus aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.
Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que haviam comido. Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.” (João 6.1-14).

E o Senhor conclui, ordenando:

“Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.” (João 6.27).

Os discípulos, então, formulam a questão que está tão “em voga” nos dias de hoje:

“Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.” (João 6.28, 29).

A resposta do Senhor é direta e objetiva: crer Nele.

Nada foi dito a respeito de contribuir financeiramente para que as obras de Deus sejam realizadas.

Maranata!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Procuremos profetizar

É muito comum encontrar em diversos textos, autores escrevendo o seguinte:

Na Bíblia, livro tal, capítulo tal, versículo tal, recomenda-se fazer tal e qual coisa etc. e tal. Este blog, no entanto, parte do princípio que a Bíblia contém a Palavra do Deus vivo e, por isso, o texto sagrado quando aborda assuntos onde se lê “não faça” ou “faça”, “segui” e assim por diante, significa que não está recomendando coisa alguma; antes, está ordenando.

E, como diz o ditado popular: “Manda quem pode; obedece quem tem juízo”.

Dito isto, vamos ao nosso assunto.
O apóstolo Paulo, em sua Primeira Epístola aos Coríntios, ordena:

“Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis. Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando. O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação.” (1 Coríntios 14.1-5)

Não é necessário consultar o Novo Dicionário Aurélio, onde profetizar significa vaticinar, predizer, anunciar por conjeturas, anunciar antecipadamente, prever, para que haja um bom entendimento do texto sagrado. O próprio apóstolo nos dá o sentido de profetizar. Vejamos o versículo 3:

“Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.”

Edificar, exortar e consolar os homens, é o sentido que o apóstolo Paulo dá ao verbo profetizar. Nada é dito a respeito de vaticinar, predizer, anunciar por conjeturas, anunciar antecipadamente, prever. Apenas edificar, exortar e consolar os homens.
Edificar, ou seja, promover o crescimento de outros na Palavra de Deus; exortar, isto é, admoestar, encorajar, fortalecer, instruir outros segundo a Palavra de Deus; consolar, ou seja, dirigir-se a alguém por meio de admoestação e incentivo para acalmar, confortar.
Amigos, devemos procurar profetizar.

Desde modo, estaremos atendendo à recomendação do apóstolo Paulo? Certamente que não, estaremos obedecendo à Palavra do Senhor Deus.

Maranata!

sábado, 25 de dezembro de 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Deitado numa manjedoura

No Evangelho segundo Lucas, lê-se:

“Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lucas 2.1-7).

Manjedoura é um “tabuleiro de madeira ou de pedra em que se põe comida para os animais nas estrebarias” (cfe. Dicionário da Bíblia de Almeida; Novo Dicionário Aurélio).

No livro de Isaías, profeta que viveu no século VIII a.C., encontramos a seguinte referência a uma manjedoura:

“Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o SENHOR é quem fala: Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.” (Isaías 1.2, 3).

O Senhor Deus diz que povo não entende. Mas, o boi, o jumento, etc., entendem muito bem. Nenhum presépio, desses que se espalham por este mundo afora, estará completo se não tiver os animaizinhos ao redor. Tem de ter o menino, a mãe, o pai, os magos e, como disse uma conhecida em sua simplicidade:
– Tem de ter os bichinhos!

“... e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lucas 2.7).

Os bichinhos entendem. Eles conhecem o Dono da sua manjedoura!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Confissões

Jesus é o Filho de Deus.

“Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus.” (1 João 4.15).

Jesus é o Cristo.

“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai.” (1 João 2.22-23).

Jesus Cristo veio em carne.

“Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.” (1 João 4.2, 3).

Jesus Cristo é Senhor.

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2.5-11).

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Embainha a tua espada

Não gosto de fofocas, disse-me-disse, leva-e-traz. Mas, por mais que a gente não goste e nem queira saber, sempre aparece alguém que, à revelia, vem com uma nova, uma novíssima. E, mesmo não gostando desses mexericos, ao passar por um grupo de pessoas que conversava animadamente, não pude deixar de escutar o que uma delas falou. Falou, não. Berrou:

– Vocês sabiam que vários desses “apóstolos”, “bispos”, “missionários”, “pastores” que andam por aí, andam com seguranças? E seguranças armados?

Nem fiquei para ouvir o resto da estória. São intrigas, calúnias. Os bisbilhoteiros sempre vomitam coisas como essas como se fossem testemunhas dos fatos que contam. Dá pra confiar?

Vejam bem: o Senhor, nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor nosso e dos bispos, pastores, evangelistas utilizava-se de seguranças armados?

É hora de folhear a Bíblia. No Evangelho segundo Marcos, encontramos estas passagens:

“Tendo Jesus voltado no barco, para o outro lado, afluiu para ele grande multidão; e ele estava junto do mar.”

“Grande multidão o seguia, comprimindo-o.”
“Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?” (Marcos 5.21, 24b, 31).

Se o comprimiam, o apertavam e alguém o tocou, deduz-se que o Senhor não tinha guardas que o protegessem.

E após o acontecido no Getsêmani, quando, guiados por Judas Iscariotes, “grande turba e guardas com lanternas, tochas e armas (espadas e porretes), vinda da parte dos principais sacerdotes, escribas e dos anciãos do povo” (cfe. Mateus 26.47; Marcos 14.43; João 18.3), vieram prender o Senhor Jesus, aconteceu o fato seguinte, contado pelos quatro evangelistas que transcrevo abaixo:

“Então, lhe deitaram as mãos e o prenderam. Nisto, um dos circunstantes, sacando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha.” (Marcos 14.46, 47).

O evangelista Lucas descreve o que fez o Senhor:

“Mas Jesus acudiu, dizendo: Deixai, basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou.” (Lucas 22.51).

O evangelista Mateus fala do que o Senhor poderia ter feito e não fez:

“Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?” (Mateus 26.53).

E o evangelista e apóstolo João informa que foi o apóstolo Pedro que tentou bancar o segurança do Senhor Jesus:

“Então, Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Mete a espada na bainha; não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?” (João 18.10-11).

Não dou ouvidos a chocalhices. Se o Senhor não tinha seguranças, certamente não têm os seus servos.

“Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão.” (Mateus 26.52).

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Livres da “maldição da lei”

No Evangelho segundo Lucas, encontramos o seguinte:

O Senhor Jesus diz: “Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam.” (Lucas 6.27).

Assim, podemos observar que em relação aos inimigos de seus filhos, nosso Senhor ordena amá-los, fazer bem a eles, abençoá-los e orar por eles. E na Epístola aos Romanos, Paulo dá ênfase à benção aos adversários e admoesta:

“... abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.” (Romanos 12.13).

Porém, parecendo contradizer-se, o apóstolo, nas palavras finais da Primeira Epístola aos Coríntios, “de próprio punho”, escreve:

“A saudação, escrevo-a eu, Paulo, de próprio punho. Se alguém não ama o Senhor, seja anátema. Maranata!
A graça do Senhor Jesus seja convosco. O meu amor seja com todos vós, em Cristo Jesus.” (1 Coríntios 16.21-24).

“Se alguém não ama o Senhor, seja anátema”, isto é, seja maldito; caia sobre ele a “maldição da lei” (cfe. Gálatas 3.13, 14).

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.” (Gálatas 3.13, 14).

O próprio Senhor Jesus no Evangelho segundo João, de maneira direta, definiu o que é amá-lo:

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (João 14.15).

E o apóstolo João, em sua Primeira Epístola, nos ensina:

“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.”
“Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (1 João 4.20, 21; 5.1-5).

Notem bem: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos”. E, no capítulo 3 de sua epístola, o apóstolo nos adverte:

“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1 João 3.18).

O apóstolo Paulo não se contradisse. Não há contradições na Palavra de Deus. Ele faz uma séria advertência:

“Se alguém não ama o Senhor, seja anátema. Maranata!” (1 Coríntios 16.22).

Maranata!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sobre riquezas (I)

Fala-se muito em riquezas. Quando não é riquezas é finanças ou, de modo direto, a solução dos problemas financeiros. Hoje mesmo ouvi manto financeiro e fiquei muito curioso. O que é manto financeiro? Se alguém pensa que a expressão é bíblica, engana-se redondamente. No texto sagrado encontramos manto de justiça:

“Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna de turbante, como noiva que se enfeita com as suas jóias.” (Isaías 61.10).

Não é em programas com economistas, explicando o inexplicável, que se costuma ouvir sobre esses assuntos, não. É nos programas ditos evangélicos das emissoras de televisão que operam em nosso país que o assunto em pauta corre à solta.

Por curiosidade, apenas por curiosidade, resolvi folhear minha Bíblia em busca de orientações sobre este palpitante assunto.

Inúmeras, são as passagens que a Palavra de Deus aborda o tema riquezas ou, como queiram, finanças. Por exemplo:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mateus 6.19-24).

Texto semelhante é encontrado em Lucas:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Lucas 16.13).

E a seguir, lemos:

“Os fariseus, que eram avarentos, ouviam tudo isto e o ridiculizavam.” (Lucas 16.14).

Há uma citação sobre os “fariseus”. Eles, primeiramente, são chamados de avarentos.
A palavra em grego é:
(lê-se philarguroi)
O significado é avarento, aquele que pratica a avareza. É uma declinação de:
(lê-se philarguros)
Cujo significado é amor ao dinheiro, ou seja, avareza.

No Dicionário da Bíblia de Almeida, editado pela Sociedade Bíblica do Brasil, defini-se fariseu como um “membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições e os costumes dos antepassados. Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais. Os fariseus não se davam com os saduceus, mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores.” E saduceu era um “membro de um pequeno, mas poderoso grupo religioso dos israelitas. Faziam parte desse grupo os sacerdotes e as pessoas ricas e de influência. Os saduceus baseavam os seus ensinamentos principalmente no Pentateuco. Negavam a ressurreição, o juízo final e a existência de anjos e espíritos. Os saduceus não se davam com os fariseus.”

Os fariseus e os saduceus viviam às turras; discordavam em vários pontos. Mas, tinham algo em comum: amor ao dinheiro.

Seria o manto financeiro uma capa que ambos vestiam?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A primeira comunidade cristã

Em dois pequenos trechos nos capítulos 2 e 4 do livro de Atos dos Apóstolos, há descrições do modo como vivia a primeira comunidade cristã, ou, como se diz hoje em dia, a primeira igreja cristã. O local era Jerusalém, onde ocorreram as primeiras conversões e onde todos permaneceram:

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” (Atos 2.42-47).

E mais adiante:

“Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.” (Atos 4.32-35).

A comunidade ideal. Os cristãos de todos os tempos ficam com água na boca! Todos juntos, alegres, as necessidades supridas e muitos sinais e prodígios. Que maravilha!

No entanto, na Palavra do Senhor, no Evangelho segundo Mateus, lê-se o seguinte:

“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28. 18-20).

No Evangelho segundo Marcos, lê-se:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16. 15).

No Evangelho segundo Lucas, lê-se:

“Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas. Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lucas 24. 45-49).

O que foi dito em Lucas é completado no livro de Atos dos Apóstolos:

“Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos.” (Atos 1. 6-9).

A ordem do Senhor Jesus foi clara: ir por todo o mundo.

Então, a primeira comunidade cristã, comunidade ideal, responsável pelos cristãos de todos os tempos ficarem com água na boca, por estarem todos juntos, alegres, com as necessidades supridas e muitos sinais e prodígios (Que maravilha!) estava em... desobediência! Desobediência pelo fato de todos permanecerem em Jerusalém.

O que aconteceu depois foi o seguinte:

“Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria.” (Atos 8.1b).

E a ordem do Senhor começou a ser cumprida.

E hoje: está sendo cumprida?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Somos cabeça e não cauda

Esta é uma expressão bastante “popular”, apregoada a torto e a direito entre os cristãos como se fosse uma bênção automática. É uma promessa feita pelo Senhor Deus, encontrada no capítulo 28 do livro de Deuteronômio. Neste capítulo, juntamente com o trecho que se acha no livro de Levítico, capítulo 26, versículos de 3 a 46, é onde são descritas as bênçãos e maldições. E, por último, estas maldições são citadas na Epístola de Paulo aos Gálatas, capítulo 3, versículos 13 e 14, como “maldição da lei”:

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.” (Gálatas 3.13, 14).

O capítulo 28 de Deuteronômio começa com as bênçãos do Senhor Deus, deste modo:

“Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos: ...” (Deuteronômio 28.1, 2).

E a promessa, excessivamente “popular”, está no versículo 13:

“O SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir.” (Deuteronômio 28.13).

É necessário destacar, mais uma vez, que a “popular” bênção não é automática. Como todas as bênçãos do Senhor Deus, de Gênesis a Apocalipse, há condições a serem observadas: dar ouvidos a Sua voz e cumprir os Seus mandamentos e estatutos. Observem que a partir do versículo 15 o vento muda completamente e vêm as maldições:

“Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão:...” (Deuteronômio 28.15).

E por fim, em vez de ser cabeça, cauda:

“O estrangeiro que está no meio de ti se elevará mais e mais, e tu mais e mais descerás. Ele te emprestará a ti, porém tu não lhe emprestarás a ele; ele será por cabeça, e tu serás por cauda.
Todas estas maldições virão sobre ti, e te perseguirão, e te alcançarão, até que sejas destruído, porquanto não ouviste a voz do SENHOR, teu Deus, para guardares os mandamentos e os estatutos que te ordenou.” (Deuteronômio 28.43-45).

O “estrangeiro” é que será cabeça.

Nada mais a acrescentar.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O final da história (V)

O Senhor Deus prometeu a Abraão (ou Abrão) que dele faria uma grande nação e lhe ordena que saia de sua terra e vá “para a terra que te mostrarei”. Abraão tinha setenta e cinco anos quando saiu de Harã (cfe. Gênesis 12.1-4). Sua esposa, Sara (ou Sarai), que tinha cerca de sessenta e cinco anos, era estéril, não tinha filhos (Gênesis 11.30).
Por diversas vezes o Senhor Deus fala a Abraão e lhe promete um filho. Quando Abraão já tinha noventa e nove anos, o Senhor mais uma vez aparece:

Disse também Deus a Abraão: A Sarai, tua mulher, já não lhe chamarás Sarai, porém Sara. Abençoá-la-ei e dela te darei um filho; sim, eu a abençoarei, e ela se tornará nações; reis de povos procederão dela.” (Gênesis 17.15, 16).

Abraão nada diz; apenas pensa:

Então, se prostrou Abraão, rosto em terra, e se riu, e disse consigo: A um homem de cem anos há de nascer um filho? Dará à luz Sara com seus noventa anos? (Gênesis 17.17).

E fala:

Disse Abraão a Deus: Tomara que viva Ismael diante de ti. (Gênesis 17.18).

O Senhor ouviu o pensamento de Abraão (Somente Deus pode ler o pensamento):

"Deus lhe respondeu: De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência. (Gênesis 17.19).

E o Senhor continua:

Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação. A minha aliança, porém, estabelecê-la-ei com Isaque, o qual Sara te dará à luz, neste mesmo tempo, daqui a um ano.(Gênesis 17.20, 21).

A promessa do Senhor se cumpre:

Visitou o SENHOR a Sara, como lhe dissera, e o SENHOR cumpriu o que lhe havia prometido.
Sara concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe falara.
Ao filho que lhe nasceu, que Sara lhe dera à luz, pôs Abraão o nome de Isaque.
Abraão circuncidou a seu filho Isaque, quando este era de oito dias, segundo Deus lhe havia ordenado.
Tinha Abraão cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.
E disse Sara: Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo.
E acrescentou: Quem teria dito a Abraão que Sara amamentaria um filho? Pois na sua velhice lhe dei um filho.
Isaque cresceu e foi desmamado. Nesse dia em que o menino foi desmamado, deu Abraão um grande banquete.” (Gênesis 21.1-8).

Vinte e cinco anos após sair de Harã, Sara, esposa de Abraão dá a luz a Isaque.

Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas.” (Lucas 1.37).

Por diversas vezes o Senhor Deus, em Nome de Jesus, me prometeu a cura de todas as minhas enfermidades.
Não sou um doente; estou enfermo. Mas, em Nome do Senhor Jesus, ficarei completamente curado. Glória a Deus!

Este é o final da história.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cura das enfermidades (VI)

O rei Ezequias louva ao Senhor Deus:

Cântico de Ezequias, rei de Judá, depois de ter estado doente e se ter restabelecido:
Eu disse: Em pleno vigor de meus dias, hei de entrar nas portas do além; roubado estou do resto dos meus anos.
Eu disse: já não verei o SENHOR na terra dos viventes; jamais verei homem algum entre os moradores do mundo.
A minha habitação foi arrancada e removida para longe de mim, como a tenda de um pastor; tu, como tecelão, me cortarás a vida da urdidura, do dia para a noite darás cabo de mim.
Espero com paciência até à madrugada, mas ele, como leão, me quebrou todos os ossos; do dia para a noite darás cabo de mim.
Como a andorinha ou o grou, assim eu chilreava e gemia como a pomba; os meus olhos se cansavam de olhar para cima. Ó Senhor, ando oprimido, responde tu por mim.
Que direi? Como prometeu, assim me fez; passarei tranqüilamente por todos os meus anos, depois desta amargura da minha alma.
Senhor, por estas disposições tuas vivem os homens, e inteiramente delas depende o meu espírito; portanto, restaura-me a saúde e faze-me viver.
Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados.
A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova.
Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço; o pai fará notória aos filhos a tua fidelidade.
O SENHOR veio salvar-me; pelo que, tangendo os instrumentos de cordas, nós o louvaremos todos os dias de nossa vida, na Casa do SENHOR. (Isaías 38.9-20).

E o texto sagrado conclui:

Ora, Isaías dissera: Tome-se uma pasta de figos e ponha-se como emplasto sobre a úlcera; e ele recuperará a saúde. Também dissera Ezequias: Qual será o sinal de que hei de subir à Casa do SENHOR?(Isaías 38.21, 22).

Para encerrar, repito as perguntas simples: O Senhor Deus atende às orações feitas pelos próprios enfermos? Mesmo quando eles estão chorando?

[Continua nos próximos capítulos]

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cura das enfermidades (V)

Para àqueles que afirmam, veementemente, que as orações com súplicas por cura de doenças realizadas pelo próprio enfermo não são atendidas pelo Senhor Deus, com falsos argumentos como aquele excessivamente pregado de que faltaria “fé” ao enfermo, a Palavra de Deus encerra quaisquer falácias com este texto:

Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás.

Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR. E disse: Lembra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo.

Então, veio a palavra do SENHOR a Isaías, dizendo: Vai e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos. Livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti e a esta cidade, e defenderei esta cidade. Ser-te-á isto da parte do SENHOR como sinal de que o SENHOR cumprirá esta palavra que falou: eis que farei retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol declinante no relógio de Acaz. Assim, retrocedeu o sol os dez graus que já havia declinado. (Isaías 38.1-8).

Para encerrar, umas perguntas simples: O Senhor Deus atende às orações feitas pelos próprios enfermos? Mesmo quando eles estão chorando?

[Continua nos próximos capítulos]

domingo, 12 de dezembro de 2010

O final da história (IV)

Diversos são meus problemas de saúde; mais diversa ainda é a medicação que tomo diariamente. As despesas mensais de minha família com a saúde são altas; alcançam mais de três salários mínimos no valor atual. Aviso aos navegantes internetianos que chamo de minha família, minha esposa e eu. E a maior parte desses gastos familiares é comigo, com remédios e similares. É barra!
Mas, nem tudo são espinhos. Tem aqueles optimistas que nos “estimulam”. Quando encontramos um conhecido de longa data (pode ser um dos nossos “irmãos” Elifaz, Bildade ou Zofar, cfe. Livro de Jó), ouvimos este comentário ou semelhante:
– Você está muito bem. Que sintoma? Nem se nota...
Depois, nos vêm com um texto que contém frases ricas como estas:
– Ora, já tem cura. Eu li (em um artigo, quase sempre na internet) ou vi no noticiário da televisão (informação confiável, sem dúvidas), que as pesquisas com blablablá (leia-se terapia tal, medicamento tal, cirurgia tal) estão muito adiantadas. Por que você não experimenta? Conhece fulano? Ele está ótimo depois que blablabláou (leia-se terapia tal, medicamento tal, cirurgia tal). Antes, a situação era muito difícil. Mas, hoje em dia, com o avanço da ciência...
Pois é, não é?...
Eu e minha família chegamos à conclusão que gastamos nosso rico dinheirinho (!) com aquilo que não é pão.

“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.” (Isaías 55.2).

Será este texto sagrado apropriado para o nosso caso?
Quem está acompanhando esta novela desde o primeiro capítulo, talvez esteja pensando em voz alta:
– Coitados...
Apesar de autor do texto desta novela e protagonista “principal” (Como se costuma dizer nos meios de comunicação. Aviso aos navegantes internetianos que o vocábulo protagonista se refere à personagem principal...), também sou um dos poucos leitores (é verdade, mas um leitor assíduo...) que acompanha este drama pessoal e familiar, fazendo parte deste pequeno coro das pensantes vozes altas. Estou com os demais cantantes:
– Coitados...
Este, ainda, não é o final da história.

[Continua nos próximos capítulos]

sábado, 11 de dezembro de 2010

Cura das enfermidades (IV)

A todos aqueles que temem ao Senhor Deus peço que leiam:

“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.”
“O SENHOR faz justiça e julga a todos os oprimidos.” (Salmos 103.1-6).

E a conclusão:

“Nos céus, estabeleceu o SENHOR o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo. Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhe obedeceis à palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade. Bendizei ao SENHOR, vós, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR.” (Salmos 103.19-22).

E nós, que fazemos a Sua vontade, digamos a uma só voz:

Bendize, ó minha alma, ao SENHOR!

[Continua nos próximos capítulos]

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Parênteses sobre médicos

Gostaria de abrir um parêntese para dizer que nada tenho contra a medicina ou contra os profissionais que exercem sua atividade em meio às inúmeras e enormes dificuldades que esta carreira oferece em nosso país (se for possível se chamar de oferecimento a estas enormes dificuldades). Pelo contrário; sempre que precisei, fui em busca de ajuda médica e, com algumas exceções, sempre fui bem atendido.
Embora tenha recorrido, por várias vezes, como todo “bom cidadão” brasileiro, a automedicação por causa de sintomas que julgara ser aparentemente simples, tais como as tradicionais dores de cabeça ou de gazes etc., sou contrário a esta prática e vou em busca da ajuda médica, depois de orar ao Senhor Deus (cfe. 2 Crônicas 16.12).
Também não gosto das pesquisas feitas através da internet em sites “de saúde”, sem que se saiba muito a respeito da confiabilidade destes, e de quaisquer terapias alternativas de origem duvidosa (E estas são muitas...).
Se alguém me disser que existem muitos médicos ruins, eu concordaria sem pestanejar. Há exemplos na Palavra de Deus:

“Certa mulher que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia, e a quem ninguém tinha podido curar e que gastara com os médicos todos os seus haveres, veio por trás dele e lhe tocou na orla da veste, e logo se lhe estancou a hemorragia.
 Mas Jesus disse: Quem me tocou? Como todos negassem, Pedro com seus companheiros disse: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem e dizes: Quem me tocou?.
Contudo, Jesus insistiu: Alguém me tocou, porque senti que de mim saiu poder.
Vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se trêmula e, prostrando-se diante dele, declarou, à vista de todo o povo, a causa por que lhe havia tocado e como imediatamente fora curada.
Então, lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz.” (Lucas 8.43-48).

Parece até que o evangelista era contra os médicos, não? Vejam só este pequeno trecho escrito pelo apóstolo Paulo na epístola aos Colossenses:

“Saúda-vos Lucas, o médico amado, e também Demas.” (Colossenses 4.14)

O evangelista Lucas era médico, um médico amado. Ele não escreveu contra os médicos, mas, contra os maus médicos que fizeram com que a mulher gastasse todos os seus haveres, fazendo-a padecer sem obterem a cura do seu mal (Comparem com a versão contada no evangelho de Marcos 5.25-34).
Certamente que a medicina tem bons e maus profissionais. E qual a atividade que não tem? Alguém pode me citar uma?!
Ainda neste parêntese quero contar um pouco sobre um médico amigo, já falecido e que deixou imensa saudade (Quase um personagem de ficção; pois foi uma dessas figuras, infelizmente cada vez mais raras de se encontrar, que era capaz de sair a qualquer hora, com sol ou chuva, de dia ou de noite, para atender a um chamado em casa do paciente...). Ele costumava dizer que, sem menosprezar as constantes pesquisas científicas, “a medicina sabia até um determinado ponto; a partir dali, o enorme terreno pela frente é completamente desconhecido. Um terreno minado!”.
Certo dia, numa conversa comigo, com bom humor de sempre, assim respondeu quando lhe perguntei sobre a diferença entre alopatia e homeopatia:
– A primeira mata; a segunda deixa morrer...
Ele foi médico de minha família por muitos anos. Somente deixou de trabalhar por causa de problemas com sua saúde. Foi ele uma bênção (cfe. Gênesis 12.2). Longevo, faleceu com quase cem anos.
Fecha parêntese.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cura das enfermidades (III)

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.  Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53.4, 5)

Este, certamente, é o texto mais famoso sobre a cura das enfermidades e das transgressões do Antigo Testamento. Fala-nos das ações de um personagem “misterioso”, descritas no texto que começa no versículo 13 do capítulo 12 e termina no final do capítulo 53 do livro do profeta Isaías.
O que chama a atenção do mais distraído dos leitores é que todos os fatos se reportam ao passado. Observem como os verbos são conjugados: tomou, levou, reputávamos, ferido, traspassado, moído, estava, sarados. Todas as ações não irão acontecer. Elas já aconteceram. É o que diz, certamente, o texto. Realização feita por ele, ou seja, o personagem misterioso chamado de Meu Servo em Isaías 52.13.
Quem é este Meu Servo? Seria o profeta Isaías ou um servo seu? Certamente que não, pois o texto se refere a ele. Sim, Ele.
Observem só este outro trecho. Está no Novo Testamento:

“Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.” (Mateus 8.16, 17).

Aproveitem o embalo e leiam também o que está escrito em no livro de Atos, capítulo 8, versículos de 26 a 39:

Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi.
Eis que um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro, que viera adorar em Jerusalém, estava de volta e, assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías.
Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o.
Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo?
Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele.
Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abriu a boca. Na sua humilhação, lhe negaram justiça; quem lhe poderá descrever a geração? Porque da terra a sua vida é tirada.
Então, o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro?
Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus.
Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que seja eu batizado?
Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco.
Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; e este foi seguindo o seu caminho, cheio de júbilo.”

[Continua nos próximos capítulos]

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O final da história (III)

Setembro de 2006, manhã de sol num sábado, minha esposa saíra para fazer umas comprinhas e eu mexia e remexia em arquivos no computador quando a dor no peito, que sentia desde cedo, aumentou muito, apesar do remédio contra gazes que tomara antes, num autodiagnóstico obviamente errado. Junto com esta dor, observei outros sintomas presentes (Não vou descrevê-los aqui para não motivar os hipocondríacos crônicos...).
Fiz outro autodiagnóstico e, em primeiro lugar, clamei por socorro ao Senhor Deus, enquanto desligava o computador. A seguir, me dirigi ao banheiro para aliviar o ventre (como o rei Saul – cfe. 1 Samuel 24.3 – e todos nós...) e tomar banho. Tomei uma aspirina, me vesti, e liguei para o celular de minha esposa, pedindo-lhe que viesse para casa. Depois, telefonei para um hospital solicitando atendimento de emergência. Novamente avisei minha esposa o que fizera e fiquei aguardando a chegada do socorro médico.
Tudo isso se deu comigo em permanente oração.
Pelo interfone, falei com o porteiro para deixar o pessoal subir assim que chegasse, sem me avisar. Foi em vão, pois, apesar do meu pedido, o interfone tocou. E o porteiro:
– Doutor, tem um médico aqui. Pode subir?
– Pode, seu Fulano...
Abri a porta do apartamento e nós dois – a tal dor e o degas aqui – permanecemos ali, juntinhos, esperando a chegada da equipe médica.
Ao sair do elevador, eles me viram e foram logo perguntando:
– Onde está o paciente?
– Aqui, doutor. Sou eu. Deixe-me assumir meu papel.
A equipe me olhou espantada, enquanto eu me deitava no sofá. O eletrocardiograma acusou enfarte e, com isto, foram tomadas as providências médicas cabíveis, como é de praxe nesses casos. Neste ínterim, minha esposa chegou e assumiu a parte burocrática.
Fui colocado numa maca e, rapidamente, posto na ambulância. E esta, também rapidamente, partiu “aos berros”, correndo como se disputasse a “pole position” no circuito de Indianápolis. Não tive dúvidas, pedi ao médico para que nossa condução fosse mais devagar:
– Assim vou ter um enfarte, doutor – disse.
O médico apesar de ter um olhar assustado desde o momento de nosso primeiro encontro, sem esboçar ao menos o mais leve sorriso, atendeu prontamente ao meu pedido.
Esse olhar do doutor me causava certo terror. E eu pensava:
– A coisa vai mal pro meu lado...
No hospital o “certo terror” desapareceu. Os médicos fizeram um novo eletrocardiograma e constataram que o enfarte tinha cessado. Glória a Deus!
O único porém foi que o hospital não era coberto pelo nosso plano de saúde. Porém, outra vez, depois de uma verdadeira batalha de um dia travada por minha esposa, com a solução trazida por uma jovem serva do Senhor, fui transferido para outro hospital; este, do nosso plano de saúde. Glória a Deus!
E foi-se o primeiro dia desta jornada. As vinte e quatro e tantas horas de burocracia fizeram com que morrêssemos numa graninha preta...
Fiquei internado por 12 dias; os médicos fizeram um cateterismo e, a seguir, uma angioplastia, quando colocaram dois stents numa de minhas artérias. Se os leitores não se incomodarem, não farei um relato deste momento, novamente por causa dos nossos queridos hipocondríacos crônicos...
Dito isto, concluo que este, também, não é o final da história.

... invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás. (Salmos 50.15).

[Continua nos próximos capítulos]

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Cura das enfermidades (II)

“Servireis ao SENHOR, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e tirará do vosso meio as enfermidades.” (Êxodo 23.25).

Esta é a segunda passagem encontrada na Bíblia que aborda o tema da cura das enfermidades, juntamente com uma benção sobre o pão e a água. Para isto há, apenas, uma condição que o Senhor Deus impõe: a de servir a Ele.

[Continua nos próximos capítulos]

sábado, 4 de dezembro de 2010

O final da história (II)

Desde 1987, acho eu, tenho sofrido de tonteiras. A primeira vez que este sintoma apareceu foi quando fazia ginástica em casa. Tudo aconteceu de modo rápido e rasteiro, e logo passou. Na hora, não dei muita importância. Mas, com o passar do tempo, o evento se tornou mais freqüente.
Estas tonteiras não são aquelas de um bêbedo, onde tudo fica rodando. Não, não são. É uma “coisa” que me provoca uma instabilidade tal, a ponto de dar a sensação de estar a bordo de um navio em movimento.
Por causa dessas constantes “viagens náuticas”, procurei auxílio médico e fui a diversos especialistas, vários em cada modalidade, em busca da cura.
Não sei exatamente qual foi o exato número de vezes. Sei, porém, que estive a peregrinar por consultórios de: clínicos, neurologistas, pneumologistas, ortopedistas, cardiologistas, oftalmologistas, endocrinologistas, psiquiatras, psicanalistas...
Cada um deles, depois de pedirem exames diversos, analisarem os resultados, onde constatavam que “tudo estava bem comigo”, ou seja, depois de não chegarem a um diagnóstico, concluíam, quase sempre, formulando a mesma pergunta:
– Já foi a um otorrinolaringologista?
– Fui.
Mas, não era sempre assim. Havia exceções: Os otorrinolaringologistas! Esses, diferentemente dos demais médicos, sempre sugeriam especialistas diferentes para o meu caso. Quais? Todos os outros anteriormente citados e não citados...
– Sugiro que procure um...
– Já procurei. Foi ele que me sugeriu sua especialidade.
Já faz algum tempo que não procuro um especialista para me “queixar”. Mas, digo que passei mais de vinte anos em peregrinação por consultórios.
Enquanto isso, minha “viagem náutica” continua... E nada deste navio aportar!
Mas este, também, não é o final da história.

Há três coisas que são maravilhosas demais para mim, sim, há quatro que não entendo: o caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma donzela.(Provérbios 30.18, 19).

Pois eu sou o SENHOR, teu Deus, que agito o mar, de modo que bramem as suas ondas—o SENHOR dos Exércitos é o meu nome.(Isaías 51.15).

Cantai ao SENHOR um cântico novo e o seu louvor até às extremidades da terra, vós, os que navegais pelo mar e tudo quanto há nele, vós, terras do mar e seus moradores.(Isaías 42.10).

[Continua nos próximos capítulos]

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Cura das enfermidades (I)

... e [o Senhor] disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara.” (Êxodo 15.26).

Esta é a primeira passagem que é encontrada na Bíblia que aborda o tema da cura das enfermidades. Há condições que o Senhor Deus impõe. Porém, observa-se claramente a promessa de que nenhuma enfermidade que Ele enviou sobre os egípcios virá sobre aquele que O obedece.
O porquê dos egípcios receberem tais desgraças é descrito nos primeiros capítulos do livro de Êxodo. Resta, apenas, saber quais foram essas enfermidades.
Nada mais tenho a acrescentar.

[Continua nos próximos capítulos]